ALCACHOFRAS DA LUXÚRIA

Não mortas, apenas descansando... Ou algo assim, sei lá.

terça-feira, agosto 23, 2005

capítulo 14: "Fofinhando na Fofilândia dos Fofos com Farofa"

resumo dos capítulos anteriores:
AHÁ! Agora o conflito está armado!

De um lado está o Filho da Puta, Heróico herói de nossa novela. Ele conta com a ajuda de sua irmã gêmea, Flor de Eucalipto, uma ex-prostituta e ex-humana, pois teve sua alma retirada de seu corpo e enfiada em um coelho branco. Deus também está do lado deles. Literalmente. É, aquele Deus mesmo, das dez leis e tal, veio dar um rolê na vida mortal e uma mãozinho pros dois irmãos. Os três estão a caminho do hiper-mercado, onde comprarão mantimentos para uma longa viagem.

O destino é Acapulco, Rondônia, onde nosso trio poderá descobrir mais sobre as Alcachofras da Luxúria e sobre as chance do Filho da Puta dominar o muuuundo!

Quais dificuldades eles ainda terão que passar? Eles sobreviverão a uma viagem tão longa dentro de um Karmann-Ghia? E Gerundina, nossa vilã, conseguirá utilizar sua milícia ultra-reaça para impedir o plano de nosso bondoso Filho da Puta? Será que ela perceberá que seguiu uma pista falsa e o máximo que conseguirá em Acapulco, México, é um dai-kiri? Batido, e não mexido?

A sorte está lançada! O caos se aproxima! O mundo está na balança!

E no meio de tanta balbúrdia, Odair Leme, o nosso escriba, é pego no pulo tentando trapacear na narrativa de uma piada. Acuado por Gabriela, a blogueira de olhos de lince, provavelmente a única leitora desse folhetim que ainda está conseguindo prestar atenção na trama, Odair percebe que não tem mais a mínima noção de que porra está acontecendo por aqui, então decide que é hora de apelar e, valendo-se de sua total irresponsabilidade, opta por abandonar a narrativa empolgante dos últimos capítulos e mudar completamente o foco da história!

Vocês lembram do espírito do Coelho Branco? Aquele que foi para um lugar melhor e ninguém nunca disse qual era? AHÁ!!!


capítulo de hoje:

E então o Coelho Branco abriu os olhos...

Estava num lugar muito bonito. Um gramado verde. Árvores, muitas árvores. Um céu tão, mas tão azul que parecia de plástico.

E o sol usava óculos escuros. E estava sorrindo para ele.

E assim, o primeiro pensamento do Coelho Branco quando acordou foi que ou ele tinha morrido e estava no paraíso ou caíra num cenário ruim de desenho animado.

Levantou-se devagar, sentindo dor nos ossos.

(O que, aliás, não faz nenhum sentido, já que espíritos não tem ossos... Mas sacumé... Psicossomático e tal...)

Olhou para a frente, tentando ver algo além de grama e árvores.

Nada...

Então olhou pra trás.

Atrás dele tinha uma grande porta. Era grande, de madeira, e agora estava fechada. Uma grande porta de madeira parada no meio de um gramado. Nenhuma parede em volta nem nada, só a porta e uma moldura em volta.

Na moldura, na parte de cima, viam-se letras gordinhas entalhadas na madeira. Elas diziam:

"Paraíso Feliz dos Bichinhos Fofinhos e Falantes"

Foi nessa hora que o Coelho Branco entendeu que existe vida eterna após a morte, e percebeu que a sua ia parecer ainda mais longa naquele lugar.

"OLHA! UM COELHO BRANCO FOFINHO!!!" - gritou uma voz.

O Coelho girou em seus calcanhares (ou como quer que chame aquilo ali no meio da pata dos coelhos) e não viu ninguém. Olhou para o sol, mas ele continuava com seu ar "viajandão de óculos escuros". Olhou para a porta, mas ela não tinha boca ou olhos para poder falar.

E foi nessa hora que ele começou a ouvir umas risadinhas abafadas.

O Coelho Branco ficou puto. Então estavam brincando com ele, hein?

Esticou as longas orelhas para sacar a direção do som das risadinhas e percebeu que vinham de trás da porta. Ele começou a dar a volta pelo lado direito dela.

"Ahá!!!" -gritou o Coelho quando pulou numa posição onde finalmente podia ver o que estava do outro lado da porta.

"ÊÊÊÊÊÊÊÊ!" - Vários bichinhos fofinhos, que estavam escondidos atrás da porta, gritaram de volta - "BEM-VINDO! BEM-VINDO!"

O Coelho Branco olhou aquele grupo meio assustado. Eram todos bichos, fofos e falantes. "Eu não estou mais sozinho..." - pensou.

E foi nessa hora que o Coelho Branco sentiu uma lágrima escorrer de seu olho.

Lógico que ele estava frustrado, acabara todo o glamour de ser o único bicho falante! Sacanagem!

Indiferentes à sua frustração, os bichos na sua frente continuavam sorrindo. Sorrindo muito, mas muito forte. Na verdade, eles sorriam tanto que podiam até aparecer numa daquelas festas de gente sorridente que o Amaury Jr. fica mostrando em seu programa.

"Ei Coelho! Seja bem-vindo!" - disse um esquilo, se aproximando - "Você está no Paraíso dos Bichinhos Fofinhos..."

"E falantes... Eu sei. Li na placa." - interrompeu o Coelho Branco - "Escuta, aqui só tem bichinhos fofinhos e falantes? É isso?"

"Siiimmm... Todos os bichinhos fofinhos e alegres e falantes que morrem vem para cá!" - respondeu o Esquilo - "Digo, quase todos. De vez em quando aparecem umas baratas por aqui, e daí nós gritamos 'Ei baratas! Vocês podem até ser falantes e alegres, mas não são fofinhas! Saiam daqui!'"

O Coelho Branco percebeu que o Esquilo tinha começado a babar de raiva, e achou que era mais seguro ele mudar de assunto. Mas antes que ele pudesse fazer isso, o Esquilo voltou a sorrir candidamente, os olhinhos brilharam e ele perguntou:

"Como você se chama?"

"Eu me chamo Coelho Branco" - disse o Coelho Branco, sentindo um certo eco narrativo.

"Olá, Coelho Branco, eu sou Ciro, o Esquilo! E esses são meus amigos" - ele apontou para os outros bichinhos - "Vamos lá pessoal, apresentem-se para o Coelho!"

"Oi, eu sou Totó, o cachorro!"

"Oi, eu sou Mimosa, a vaca!"

"Oi, eu sou Tony, o Ornitorrinco!"

"Oi, eu sou Vermelhinho, o Camarão!"

"Oi, eu sou Nara, a Planária!"

"Espera..." - disse o Coelho Branco olhando para o bicho com forma de flecha zarolha - "NarA? Você é mulher? Mas planárias não são hermafroditas?"

"Lógico que sou mulher, coelhinho bobo..." - sorriu a Planária - "Você não reparou meu lacinho rosa?"

Foi nessa hora que Tony, o ornitorrinco, interrompeu.

"Ei! Eu sou um ornitorrinco! Eu tenho bico de pato... Eu boto ovos de pato... Mas eu não sou um pato! Não é engraçado???"

"Eeermm... Não." - respondeu o Coelho Branco.

Foi nessa hora que Tony, o Ornitorrinco fez cara de triste, tirou uma banana de dinamite do bolso, acendeu e engoliu.



Os bichinhos começaram a rir e bater palma. O coelho branco começou a rir. Realmente tinha ido parar num desenho animado. Agora a dinamite explodiria e nada aconteceria com o ornitorrinco.

A dinamite explodiu. Sangue e tripas voaram para todos os lados.

O Coelho Branco ficou horrorizado, enquanto que todos os outros bichos pulavam em volta da carcaça explodida do ornitorrinco com gritinhos meigos de "que fooofooo...", de "Foi muuuito bacaaaanaa!" ou ainda "faz de novo! faz de novo!"

Aquilo estava ficando cada vez mais esquisito. Primeiro aquela porta de madeira isolada num mundo tão bonito que até doía o olho. Depois aquele sol bizonho, de óculos escuros e sorrindo, parecendo um Ray Charles em chamas...

E finalmente aqueles bichos. Continuavam sorrindo mesmo depois do Ornitorrinco ter extraído sua amídala usando dinamite. Fofos. Até demais. Se tivessem fotolog, aqueles bichos escreveriam tudo assim "meeUUUU, tifOufO! sO gamadOna em voxE lindjuuu pq voxE eh d+!!! amU bixos fOufOs, mais naumm barAtas, pq Elas nAum sAum fOufas... B-zinhunz!!!"

E ainda por cima ele descobria que estava num paraíso onde os espíritos morrem?!?

"Ei vejam!" - gritou o Camarão - "É Bilu, o Urubu!"

"Oi pessoal!" - disse Bilu, pousando do lado do ornitorrinco. Tirou um babador do bolso, amarrou-o em volta do pescoço e disse - "Hum, ornitorrinco... Sabem... Eles tem bico de pato... Eles põe ovos de pato... Mas eles não tem gosto de pato! Não é engraçado???"

"Muito!" - respondeu o Coelho, pra desencargo de consciência.

"Ei pessoal, estamos atrasados!" - gritou a vaca - “É melhor irmos embora antes que fiquemos MuuuUUUuuuito atrasados!”

“Não era eu que devia dizer isso?”- perguntou o coelho branco, fazendo uma piada que nenhum dos outros bichos entendeu pois nunca se interessaram em assistir Alice no País das Maravilhas por achar que era um documentário.

Foi nessa hora que compreendeu que os bichos estavam de saída para algum lugar, ou seja, iam deixá-lo sozinho.Apesar dos pesares, sentiu um certo alívio em se livrar daqueles bichos e resolveu aproveitar a deixa - “bom, não quero prender vocês quando estão atrasados pro seu compromisso. Vão pela sombra!” - e começou a se afastar.

“Ei, espera coelho! Vem com a gente, assim você pode conhecer os outros!”

“Os outros?” - perguntou o coelho..

“Siimmm!” - respondeu o esquilo - “todos os outros bichos fofinhos e alegres que moram aqui!

O coelho branco sentiu que estava prestes a ter um ataque de diabetes.

“Bom, talvez outra hora...” - disse o coelho - “sei lá, talvez quando todas essas cores já tiverem me deixado tão lesado quanto vocês...”

“Aaaaah, você tem certeza que vai perder a festa?”

“Festa?” - interessou-se o coelho.

“Siiim! Uma festa com muita dança e música e festa!”

“E muita alegria! E muitos sorrisos!”

"E onde toooooodooosss sããããooo muuUUUuuuitooo amiiiiGOOOSSS!!!"

O coelho sentiu uma pontada no fígado. Aquilo tudo era doce demais para um coelho criado nas ruas sujas da noite paulistana. Então estufou o peito e utilizou sua voz mais máscula, enquanto batia sua patinha branco em seu tórax peludo.

“Desculpe, pessoal. Alguns nasceram para ser parte da matilha, alguns nasceram para ser o LÍDER da matilha. Mas esse coelho aqui não quer saber dessas viadagens de ficar andando juntinho em bando. Eu nasci para andar sozinho, para voar com minhas próprias asas...” - então ele olhou para o urubu - “Erm, isso é só uma metáfora...”

“O quê, você é uma metáfora?” - perguntou o urubu, então olhou o coelho tentando entender porque ele era uma metáfora e não um coelho. Achou que metáfora devia ser algum tipo de ave peluda. Repentinamente o urubu sentiu-se culpado por ter zoado com o ornitorrinco, pois o coelho podia ter levado para o lado pessoal. Para esconder sua vergonha, o urubu falou - “Agora, por aqui pode não ser uma boa idéia andar sozinho...”

“Ahá!” - falou o coelho - “Finalmente, alguma coisa ameaçadora pra dar graça nesse mundinho algodão-doce! Diz aí, o que são? Predadores? Plantas carnívoras? Areia movediça?”

“Não, não...”- respondeu o urubu - “é só que é perigoso você estar andando sozinho e sentir coceira em algum lugar onde não alcança...”

O coelho decidiu que estava no inferno. A vida desregrada carregada de sexo e violência pusera aquele coelho branco no território de satanás. E o pior de tudo... Se pelo menos tivesse aquele fogo todo que diziam que o inferno tinha, daria pra ele acender um cigarro.

Mas resistir era inútil. Fazer o quê? Deixar aqueles troços fofos contrariados? Ele tinha medo de pensar como seria levar uma bronca fofa. Resignado, resmungou:

“Ok, ok... Vamos embora então... Pra tal festa...”

“EBAAAAA!” - gritaram todos, menos o urubu, que disse:

“Vão indo pessoal! Vou voando pra lá, assim que terminar de fazer uma boquinha aqui, só de aperitivo pra abrir a fome antes do banquete.”

O urubu arrancou um rim do ornitorrinco e começou a mastigar.

Assim, o coelho, a vaca, o esquilo, o cachorro, o camarão e a planária seguiram alegremente por uma estrada de tijolos amarelos.

“Sinto uma estranha vontade de cantar uma música tonta...” - choramingou o coelho - “Ah, mas enfim... o Urubu disse que teremos um banquete?”

“Sim! Sim! As melhores gramas da Fofilândia são servidas nesse banquete!”

“Puxa, que delícia...” - disse o coelho, depois suspirou sonhando com uma bela picanha - “e o que vem em seguida? Duas horas de cantos religiosos?”

“É nessa hora que sacrificamos um bicho fofo virgem em homenagem a nosso líder!” - latiu o cachorro. E então todos os outros começaram a cantar juntos:

“Sacrifício! Sacríficio! É muito fácil, não é difícil! Sacrifício! Sacrifício! Sangrar um bichinho é nosso ofício!”

“Espera... Sacrifício? Tipo... Jogar no vulcão assim?”

Todos começaram a rir.

“Nããããooo... Vulcão? Mas que idéia mais trágica! Não existem vulcões no paraíso dos bichos falantes! Aqui é uma terra feliz, lembra?” - disse o camarão - “Nós abrimos a barriga do coitado e bebemos o sangue dele.”

“Ah, ok... Se for um morcego fica até meio Ozzy, né?” - entendeu o coelho - “Mas deve ser barra escolher um amigo de vocês para encontrar a morte de forma tão dolorosa...”

“Não, não... Nós nunca escolhemos um amigo...”

“Não?” - o coelho branco ficou confuso, pois achava que todos naquela terra deviam ser amigos, mas então teve uma idéia - “Já sei, Vocês pegam uma daquelas baratas nojentas só para o sacrifício, certo?”

“Nããããoooo... Écati!” - disse a planária, enquanto os outros faziam cara de nojo - “Não dá pra sacrificar as baratas, porque quando elas morrem elas fazem aquele barulho ‘créshit’ e soltam aquelas gosminhas nojentas pelas rachaduras e...”

“Não sei porque, mas essa gosminha sempre me lembrou molho rosê...” - comentou o coelho - “Não na aparência, mas no gosto mesmo... Mas isso não vem ao caso... Afinal, se vocês não pegam um de seus amigos e nem uma barata... Quem vocês escolhem para o sacrifício?”

“Ah, normalmente escolhemos o bichinho fofinho que chegou a menos tempo por aqui...”

Naquele instante, algo incomodou o coelho. Então percebeu que era porque estava sentindo um espinho que entrara em sua pata.

“Bom, essa é uma boa idéia...” - sorriu o coelho, sentindo pena do pobre coitado que desse azar de chegar naquele momento. Imaginou que poderia ser algum bichinho indefeso, como um macaquinho, ou um sabiá, ou uma taturana... Resolveu que ia tentar ajudar o infeliz, mas para isso, precisava entender melhor a situação.

“Ceeerto... Vocês falaram que o sacrifício era para o seu líder, é isso? E quem é ele? Ele é líder justo?”

Foi nessa hora que o coelho branco percebeu que nenhum deles gostava do líder. Foi fácil perceber, pois apareceram nuvenzinhas pretas acima da cabeça de cada um deles.

“Ele não é justo...” - rosnou o cachorro.

“Nem mesmo fofo...” - piou a planária.

“Ou alegre...” - grasnou a vaca.

“Ele é um veado!”- disse o esquilo.

“Pô, tenho amigos que são homossexuais e são muito gente, pô!” - indignou-se o coelho, repentinamente achando seus colegas peludos extremamente conservadores.

"Homossexuais?" - muginhou a vaca - "o que é isso?"

Ao ver os olhinhos curiosos daqueles bichinhos fofinhos, o coelho ficou encabulado e atrapalhou-se na explicação:

"Ah, você sabe... São aqueles homens que comem homens e mulheres que comem mulheres e..."

“Mas isso não chama canibais?”- perguntou o esquilo - “Mas enfim, nosso líder não é um canibal, ele é um veado! Sabe? Tipo un antílope? Chifres e tal?”

“Ah, táá... Esse veado... Saquei, continue...”

“Então... Ele era um amigo nosso, muito bondoso e tal. Mas a mãe dele morreu num incêndio e com o tempo o trauma da ausência materna foi aumentando e ele virou um autêntico delinquente! Arranjou seguidores entre outros bichos e nos dominou com cascos de ferro! E desde então, todos os bichos tremem ao ouvir o nome dele...” - disse o cachorro.

“E o nome dele é?” - perguntou o coelho branco.

“Bambam” - disse a planária, e todos eles tremeram.

O coelho branco sorriu, repentinamente aliviado. Um líder que ganhou seu poder pela força, né? Agora sim aquele lugar estava começando a parecer mais civilizado.

Olhou para os bichos, sorridentes enquanto caminhavam para uma cerimônia pagã de estripamento de um pobre bicho cujo único azar fora estar no lugar errado, na hora errada.

Pensando bem, isso eram dois azares.

Mas enfim... Agora entendia sua missão. Ele não era mais um simples coelho branco.

Agora, ele era um coelho branco com uma missão:

Salvar aquela terra de bichos fofos da vilania do tirano.

Começou a pensar o que podia ajudá-lo em sua luta. Talvez pudesse aproveitar a presença de todos os bichos? Mas daí ele precisaria agir antes deles se envolverem no clima festivo. Pensou que talvez a comida do banquete estivesse dopada, o que explicaria tanta alegria deles.

O coelho branco decidiu que a melhor estratégia era agir logo antes da festa começar.

“Certo rapaziada! Digo... Certo bicharada! Vamos apressando o passo aí, não queremos perder o começo da festa, não é?”

“Lógico que não!”- disse a planária - “afinal, iríamos perder a orgia de início das festividades.”

O coelho branco decidiu que a melhor estratégia era agir logo antes da festa terminar.

Continuou empurrar o grupo na direção da festa que iria mudar suas vidas. E sorriu novamente ao lembrar o que dissera mais cedo. Parecia que aquele coelho solitário iria lutar pela liderança da matilha, afinal...

E depois, com sorte, ia descobrir o que eles tomavam pra ficar tão alegres e usar um pouco também.

(continua no próximo capítulo:
15: "Ser Bom Salva Sua Alma, Gastar Dinheiro Salva Seu Humor" )

8 Comments:

At 10:54 PM, Blogger Gabriela said...

MaiXxXx QUiIIiI cAPíTUlOoOoo FoOoOofOoOOOO miGuXoOooOoOoo!
RSSSSSSSSSSSSSSSSS

 
At 4:42 AM, Blogger Adriano Vannucchi said...

...
Gabriela...
Por favor...
Nãããããooooooo...
Falaaar assim nãããooo...
Já não me basta a pesquisa de campo que eu tive que fazer pra escrever essa parte?!?

beijos
a

 
At 4:56 AM, Anonymous Anônimo said...

Nao venha se gabar... quem fez pesquisa de campo e ficou com dor no esôfago por isso fui eu, mané :P

 
At 11:13 AM, Blogger Adriano Vannucchi said...

Pô, sim, mas e todo o tempo que eu tive que te aguentar falando assim no msn?

abraços
a

 
At 3:22 PM, Anonymous Anônimo said...

HAHAHAHAHA... pesquisa de campo é legal, rsrsrsrs...

Tenho um amigo que até fez um dicionário no blog dele, uma vez, pra ajudar nós, pobres blogueiros em idade mais avançada, a entender essa linguagem.

Enfim, tadinho do Coelho Branco!!!

Beijocas, Lu.

 
At 5:56 PM, Blogger Gabriela said...

AiNnNn... mAs QUee DesEnHuXoO fOfUxOoo do XtOzuXoOooOoo!!!

 
At 4:35 AM, Blogger Adriano Vannucchi said...

Lu:
Ah, coitado nada, o Coelho Branco merece. :P

Gabriela e Ally
Ok, vocês duas podem parar com isso agora mesmo!!!

Eu já ouvi dizer de escritores que são atormentados por textos do seu passado, mas por favor, parem de escrever assim comigo! Dá dor de cabeça! :P

Gabi, você ainda vai levar o troco, moça!

Ally, eu só te ofereço meu perdão pq qualquer pessoa que cite Belchior em seu profile já merece minha amizade eterna.

beijos pras três
a

 
At 6:20 PM, Blogger Adriano Vannucchi said...

Nossa Ally... Espero que você não tente ler a novela em ordem descrescente...

Bom, sei lá... Talvez até fique melhor assim, ou faça mais sentido lendo o primeiro por último, não sei, um troço meio "Amnésia"...

E sério, seu gosto musical é emocionante, moça! Mas Belchior até o fim! Sempre!!!

beijos
a

 

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