ALCACHOFRAS DA LUXÚRIA

Não mortas, apenas descansando... Ou algo assim, sei lá.

quarta-feira, julho 20, 2005

capítulo 5: "Pholias Esphuziantes no Phuteiro"

resumo do capítulo anterior:
Filho da Puta, nosso digníssimo herói, vai procurar pistas sobre seu passado no puteiro Saigon - Terra da Luxúria. Após conhecer um coelho branco no caminho (é, um coelho... daqueles troços fofinhos e peludos que botam ovo de chocolate), ele entra no antro de perdição e achação e vê, dançando no palquinho brilhoso, a mulher mais linda do mundo: Flor de Eucalipto.

Enquanto isso, a Puta e o Desconhecido coontinuam desaparecidos de nossa história.

Já o autor, o homem de óculos escuros que aparecia na imagem aí ao lado, tenta encontrar uma nova piada pra fazer sobre si mesmo e não consegue. "PELAS VERRUGAS DE MACHADO DE ASSIS!" - ele grita antes de socar o teclado três vezes.
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Descarregada a fúria intra-uterina, ainda mais séria quando ocorre num homem, ele finalmente começa a trabalhar no


capítulo de hoje:

Meu nome é alguma coisa com Filho que eu não consigo lembrar direito agora. Normal, não tenho lá muito costume de ficar me chamando, então faz sentido esquecer meu nome às vezes.

Fora isso, eu estava assistindo ao show de Flor de Eucalipto. Ela dançava, nua, no palco do Saigon - Terra da Luxúria.

Esquecer meu nome, só? Por aquela mulher eu era capaz até de esquecer onde ficavam minhas orelhas.

Olhei para meus joelhos. Merda, eu tinha certeza que era lá que elas costumavam ficar.

Foi nessa hora que finalmente percebi um conhecido volume dentro de minhas calças. "Ei campeão!" - saudei meu pênis amistosamente - "Estamos em público rapaz, se comporte..."

"Ti liga rapá!" - meu pênis resmungou - "E eu lá tenho que me preocupar com seus problemas?"

"Ó o respeito, caralho..."

"Respeito aqui, ó" - ele respondeu antes de cuspir no meu olho.

"Isso vai doer mais em você do que mim..." - eu disse para meu pinto antes de começar a esbofeteá-lo. As porradas voavam velozes. Rolamos pelo chão. Eu já estavam segurando meu pênis pelo pescoço, prestes a atacá-lo com meus dentes, quando ouvi uma voz suave atrás de mim:

"Normalmente quem vem aqui prefere que nós mulheres é que façamos isso..."

Olhei só para confirmar que era quem eu pensava...

Flor de Eucalipto.

Olhei para ela fingindo que tudo aquilo era muito normal. Displicentemente tirei meu pau de minha boca e falei:

"Não repare boneca, nós somos velhos amigos que de vez em quando se divertem com uma briguinha." - comecei a me levantar e aproveitei para acertar uma última cotovelada nele - "sabe como é, né? Coisas que homens fazem..."

"Certo... Mas agora, se você já terminou sua masturbação greco-romana, vem comigo que eu preciso conversar com você."

Ela começou a andar em direção a algo que eu não vi o que era. Não tinha como eu ver pra onde era, pois só conseguia olhar aquela retaguarda. Se a tara dos brasileiros é a bunda, então deviam chutar a Nossa Senhora e eleger aquela mulher como nova padroeira.

Ela sentou-se numa cadeira e cruzou as pernas. Tentei com todas as forças esconder que estava olhando fixo para elas, mas acho que errar a cadeira e sentar num vaso de samambaia acabou me denunciando. O que posso fazer? Sou só um homem, e aquele par de coxa prometiam inesquecíveis horas úmidas repletas de ruídos gosmentos.

"Muita aeróbica" - disse Flor de Eucalipto, alisando a perna direita.

"Ela vai ficar com ciúme..." - eu disse, apontando pra perna esquerda.

"Vai nada, ela é de madeira..." - e para comprovar ela bateu três vezes. Toc-toc-toc.

"Mogno, hein?"- sorri. É óbvio que uma mulher daquelas não ia ter uma prótese feita de algo vulgar como uma simples cerejeira.

"Reconheceu pelo som, é? Você sabe usar mesmo essas orelhas..."

"Me orgulho muito dessas duas" - respondi dando carinhosos tapas nelas.

"Você se orgulha de seus mamilos?" - ela perguntou.

Percebi que tinha errado de novo o lugar de minhas orelhas, mas achei melhor consertar.

"Só pra eles não se sentirem desprezados..." - senti que era a hora de começar a jogar meu charme, com piadinhas matreiras - "é que eles não são de madeira como sua perna..."

Ela riu. Delicada e alegre, mas ao mesmo tempo cortante. Sexy como uma moto-serra bem lubrificada.

Aquela era a boca mais linda que eu já tinha visto. E cheia de dentes, que é algo que eu sempre admiro numa mulher.

"Gosta? Mandei fazer sob encomenda..." - ela respondeu, e levantou os lábios para mostrar os parafusos que travavam a dentadura na gengiva.

Então desci os olhos pros peitos dela. Só não senti novamente aquele volume dentro de minhas calças pois meu pinto ainda jazia desacordado ali no chão. Engarrafados dentro daquele decote estavam as curas para o homossexualismo masculino.

"São bonitos, né? São importados..." ela falou com um certo tédio, enquanto desenhava círculos lentos em volta dos peitos.

Aquilo estava começando a me incomodar. A mulher parecia saber sempre o que eu estava pensando.

"Deve ser por que você fica o tempo inteiro falando essas coisas estranhas, tipo falando que minha risada é uma moto-serra, ou que meus dentes curam o homossexualismo ou sei lá o quê..."

Foi nessa hora que eu reparei que tinha ficado todo esse tempo pensando em voz alta... - disse o Filho da Puta ao perceber que tinha ficado todo esse tempo pensando em voz alta e que era por isso que as pessoas ficavam olhando de forma estranha desde que saíra de casa, quase dois capítulos inteiros atrás.

(Sim, aqui é o narrador dos capítulos 1, 2 e 3. Sim, eu voltei. Sim, eu também estava com saudades de vocês. Não, eu não trouxe balinhas... Ok, agora retomemos...)

"Merda... Desculpe garota, é um velho vício..." - disse o Filho da Puta antes de completar - "pelo menos eu não contei pra ela sobre minha tara de fazer sexo com cabras..."

"Você está fazendo de novo..."

O Filho da Puta ficou puto. Então a garota ia começar a zoar com ele? Assim, de graça? "Desculpe garota... Pessoas como eu têm tanto QI que não sobra espaço para pensamentos normais, eles acabam saindo por outros lugares..."

Flor de Eucalipto não entendeu o que o Filho da Puta tinha falado. Pra ser sincero, nem mesmo o Filho da Puta entendeu, mas achou que soava bacana. Foi ela que interrompeu o silêncio.

"Escuta, isso aqui já tá longo demais... Vamos retomar o assunto pra eu poder chegar na declaração que é a surpresa do capítulo de hoje?"

"Porra garota, má que mané capítulo o quê? Agora quero mais é entrar no meio das suas coxas." - então o Filho da Puta olhou uma televisão que estava mostrando um vetê de São Paulo contra River Plate e completou - "mesmo elas não sendo tão bonitas quanto as do Rogério Ceni."

Ele percebeu ela olhando feio, mas ficou na dúvida se era por ter pensado em voz alta de novo ou por ter dito que as pernas do goleiro eram melhores que as dela. Resolveu consertar:

"Mas as suas são de Mogno, pô... Um luxo!"

Ela sorriu novamente. Tomando um extremo cuidado para não falar novamente, o Filho da Puta pensou que realmente ele era um mestre na arte de elogiar as mulheres. Mas como bom Filho da Puta que era, depois de assoprar ele tinha que morder.

"Ok garota, hora de parar com seu joguinho!"

Flor de Eucalipto guardou o Game Boy na bolsa. ele então continuou:

"Você me chamou aqui dizendo que queria conversar comigo, não? Pois bem, pode dizer. Sou todo mamilos..."

"Não seria ouvidos?"

"Não mude de assunto! Minha mãe, a Puta, e meu pai, o Desconhecido, me falaram que eu ia saber mais sobre meu passado vindo aqui. Tá certo, conheci uma BRUTA duma gostosa como você, mas agora eu quero umas respostas, baby!"

"Certo... Se nós fossemos seguir a lógica folhetinesca do drama, herdada pela dramaturgia televisiva, você só deveria descobrir esse fato depois acidentalmente fazermos sexo, o que o jogaria numa espiral de dor, bebida e remorso... Mas enfim, eu sou sua irmã gêmea desaparecida..."

Silêncio. O Filho da Puta demorou um tempo para absorver o que fora revelado naquela frase. Mas finalmente, conseguiu conter a torrente de emoções que invadiam seu ser e conseguiu balbuciar uma frase:

"Sexo... Ebaaa..."

(continua no próximo capítulo:
6: "Com Mais Dois '6' Ficava O Número Da Besta!" )

7 Comments:

At 5:55 PM, Anonymous Anônimo said...

comentei só pra dar um ponto no ibope.

 
At 7:00 PM, Anonymous Anônimo said...

dois...

 
At 8:17 PM, Blogger Adriano Vannucchi said...

Aê! Agora me sinto prestigiado!

 
At 1:27 PM, Anonymous Anônimo said...

Com quatro pontos no Ibope, vc conseguiu bater a Bete a feia, Pedro o escamoso quiça Florisbela!! Meus parachoques, caro autor!!

O Brasil revelando seus Tá lento!!!

O Leitor

 
At 4:11 PM, Blogger Adriano Vannucchi said...

Opa! Pro alto e avante, meu caro! Valeu a visita!
Mas espera aí, é você que trabalha com o André?

 
At 9:13 PM, Anonymous Anônimo said...

Opa!! Trabalho com o Andre e por culpa dele me viciei nesta novela!! E mesmo a pergunta não sendo pra mim, acho que é mais legal capitulos de 3as e 6as!!

Agora que estou viciado nesta novela, pergunto:

TEM "CUL PA EU??"

O leitor

 
At 1:30 AM, Blogger Adriano Vannucchi said...

Pô, então aproveita e dá uns tapão no cara e manda ele criar vergonha na cara e voltar a produzir pro blog dele, pô!
timba.org faz falta.

Pois é... VOu pensar melhor nesse lance das datas...

Epa, e não tem nada de cul aqui não, ô. Aqui é tudo nos virtual!

abraços
a

 

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